AGENDA
BANDAS
ENTREVISTAS
CDS
DVDS
DEMOS
LIVROS
SHOWS
MATÉRIAS
PROMOÇÕES
LINKS
CONTATOS

GOD DETHRONED
The Toxic Touch
Metal Blade – imp.
Uma das maiores bandas de Death Metal da Holanda (senão a maior, com a bagunça que se tornou o Sinister) volta com mais um disco fudido! Seu país, que vive abaixo do nível do mar, é um país peculiar. Eles respiram Metal, tem uma das maiores gravadoras de Metal do mundo, a Roadrunner e tiveram o maior Festivel Open Air do Metal, o Dynamo, que acalentou o Metal na morte do Monsters Of Rock em Donnington Park na Inglaterra quando o mundo se rendeu ao Grunge e ao Techno. Além de surgirem bandas melódicas e de “Gothic Metal” como The Gathering, After Forever, Epica e tantos outros, a banda também tem uma cena Extrema gigantesca. São estas características que dão ao God Dethroned um diferencial que se destaca no meio de tantas. The Toxic Touch não é seu melhor disco, ainda prefiro o antecessor Into The Lungs Of Hell, que tem um apelo mais funcional, mas aqui temos grandes momentos também, como 2014, Falling Down, Tail To Exist e Typhoid Mary. Seu Death Metal algo melancólico e algo frio, ainda continua, e espero que a banda não saia desse rumo para cair num Brutal Death virtuoso, como a maioria está fazendo. Pois o diferencial é tudo! JCB – 8,5

CATTLE DECAPITATION
Karma.Bloody.Karma!!!
Metal Blade – imp.
Esta é uma das reais bandas de Death Metal do atual cast da Metal Blade. A capa é interessante, uma vaca sentada na posição de lótus, com vários braços como o Deus Shiva e a palavra karma no título do CD.  A banda ainda trás algo de Grinde em seu som, com temática Gore, só que radicalmente anti-humanista e a favor dos animais. Tanto que aborda na capa, ainda, referências à Índia, onde a vaca é um animal sagrado, como numa vingança da natureza e da fauna em geral para contra os homens. As letras aqui abordam protestos contra a matança de animais, ou seja, é válido pra caramba! Musicalmente, Karma.Bloody.Karma é seu melhor disco, mais bem produzido e mais bem refinado, instrumentalmente falando. The New Down é quase Doom, tamanha lentidão e passagens cadenciadas. Ainda se destacam The Carcass Derrick e Alone At The Landfill. Grande disco, grande banda! Letras inteligentes e úteis e música insubestimável.
JCB – 8,5

MORTIFILIA
Redemption
Mondongo Canibale – imp.
A horda foi formada no final de 99, na República Checa. A banda Mortifilia e após lançamentos de demos assinaram com o selo espanhol Mondongo Canibale para o Debut, redemption. Eles fazem um Death Metal calcado na linha sueca, brutal, mas ainda Gotemburgo de Entombed, At The Gates, Dismember e Unleashed, com aquela maldade e ar maligno típico do Leste Europeu, de bandas polonesas como Vader por exemplo. Músicas passando por veias bem trabalhadas e melodias frias, velocidade, passagens ríspidas. Um arregaço! O Mortifilia tem uma desenvoltura entrosada e com feeling destruidor dentro de suas características pesadas e insanas marteladas tal como um massacre sonoro transpassado nas dez faixas: Just Funny Day, Sacrifical Gore, Romance Of The Dead, Transformation, Redemption, Christ Hunt, Beauty Of Blood, Vitiator, Great Quest e Lunatics. It’s impossible citar alguma destas pedradas como destaque! Knetl (guitarra/vocal), Petr Turek (guitarra), Standa Makrlik (baixo) e Pavel Vrba (bateria) são uma das novas potencias do Metal extremo na europa! RC – 8,5

BATTALLION
Winter Campaign
Shiver Records – imp.
Brutal Death Metal derivativo. Aí quando a banda não é lá essas coisas, algumas gravadoras ficam inventando rótulos estapafúrdios, como Modern Progessive Dark Metal. Que porra é essa? Nada mais nada menos do que um Death Metal normal e Brutal, mas igual a quase tudo que já foi feito. Sim, é bem feito, mas não te cativa em nada e deve ter no mínimo uma centena de bandas melhores e mais legais para você conhecer antes deles. RC – 6,5
hans@metalzone.be

SKINLESS
Trample The Weak, Hurdle The Dead
Relapse – imp.
Death Metal americano, agora de Nova Iorque. Sim, se eles escrevem Brasil com Z, eu escrevo Nova Iorque em português sim! Bem, Trample The Weak, Hurdle The Dead é o novo CD dos sem pele do Skinless. O nome é asqueroso, então se espera algo na linha Gore e Splatter. Certo? Mais ou menos, pois eles não são só sangue jorrando, falando de outros temas, ainda que todos pesados e em volta do falado. Eles surgiram quase que juntos com o Cannibal Corpse e toda aquela turma que fez sucesso no Death, mas o Skinless não conseguiu a mesma sorte e continua mais Underground do que os demais. Ainda assim, eles fazem boa música e com um estilo próprio. Os vocais são feitos como se o mundo estivesse acabando na hora em que eles estavam gravando em estúdio; as guitarras produzem riffs cavernosos; a cozinha, mega-pesada, aparece como estrela junto com a guitarra e o microfone; e o conjunto agrada. Apesar de ser Death Metal Old SChool sem muitas novidades, a banda fez um disco que pode ser o melhor de sua carreira e um dos melhores em tantos lançados nestes últimos tempos! Vamos torcer para tudo dar certo para eles! RC – 9,0

RESURRECTED
Endless Sea Of Loss
Morbid – imp.
Banda alemã de Death Metal, mas mais uma que parece ter sido retirada da cena da Flórida. Alusões aos ícones daquela cena não faltam (e nem vamos citar todos eles de novo, né? Você já sabe quem são), e do Death Europeu quase nada. Em Endless Sea Of Loss temos mais um caso de que tudo é bem tocado, bem executado, bem gravado e passagens, sejam em solos, riffs ou andamentos, bem colocados, mas sem apelo. Enfim, a mesma história: mais um bom nome, mais um bom disco, igual a milhares de outros já feitos até hoje. RC – 7,0
info@morbidrecords.de

DISASTROUS MURMUR
Marinate Your Meat
Cudgel Agency – imp.
Quarto CD desta banda austríaca de Death Metal. A banda tem vários outros títulos em outros formatos alternativos, como MCD, demo-tapes e 7’EP. Apesar da comparação ser natural, eles não tem nada a ver com seus patrícios que nem vou citar o nome, pois vocês sabem qual é. São nove faixas, é muito pouco e muito curto, prejudicando uma melhor análise. Seria preguiça muitas bandas comporem poucas faixas e elas serem curtas? Ou falta qualidade e talento para fazer mais? De qualquer maneira, destaque para Toxic Trap, The Calle Twenty Bodies. RC – 7,0

GORELORD
Norwegian Chainsaw Massacre
Red Stream – imp.

Death Metal avassalador! Com algo de terror em suas músicas, remetendo de leve a banda como Mortician, Macabre, Necophagia e Wurdulak, o Gorelord mostra seu poderio inspirado em serial killers. Músicas rápidas com pequenas alternâncias cadenciadas, cozinha esmagadora e riffs certeiros farão a alegria de qualquer Deathbanguer. Destaques? O disco todo! Confira! JCB – 8,0
DISSECTION
Reinkaos
The End Rec. – imp.

Belíssimo álbum de Melodic Death Black Metal Sueco. Com letras densas e seguindo a linha mística cabalística de 11 meses para gravar, além dos 11 anos de amadurecimento (desde o último álbum Somberlain de 93) voltam triunfantes com um álbum magnífico e bem produzido, além de magnético. Prende do começo ao final! Excelente. Destaques para Black Dragon, Dark Mother Divine e Reinkaos. PR – 9,0
BOLT THROWER
Those Once Loyal
Metal Blade – imp.

Este é o mais fraco trabalho do Bolt Thrower até hoje, uma pena. Musicalmente falando, Those Once Loyal é o disco menos bélico deles (os temas ainda continuam falando sobre Guerra). Não que o CD seja ruim, muito pelo contrário, mas não é o verdadeiro assalto inglês que estamos acostumados a esperar deles. Ao contrário dos demais em sua carreira, não trás aqueles temas mais cadenciados, mortais como em outrora, mas um Death Metal rápido e quase Brutal como milhões de bandas fazem. Pois o que só o Bolt Thrower sabia fazer, nem eles mesmos mais fazem, uma pena. JCB – 7,0
DROWNED IN BLOOD
The Warfare Continues
American Line Prods – imp.

Brutal Death Metal puro e simples, sem frescuras e sem criatividade, todas as faixas são parecidas, mas enfim, pareço um papagaio falando isso. Pois se ainda aparecem bandas assim e gravadoras para lançar e público para comprar, é porque o pessoal curte ouvir a mesma coisa sempre. Então, divirta-se! RC – 7,0
TREPALIUM
Alchemil Clockwork Of Disosder
Holy – imp.

Mais uma banda francesa do selo francês Holy Records. Desta feita, o Tepalium ataca de Death Metal Melódico, relembrando as melhores bandas do estilo, das quais nem precisamos citar, pois você está careca de saber. Sem destaques individuais, temos uma boa banda, que não vai acrescentar nada na cena, mas um bom nome para aficionados pelo estilo. RC – 7,0
PARRICIDE
Patogen
Mad Lion – imp.

O selo polonês é responsável por uma das maiores desgraceiras nativas dentro da cena Death Metal. O Parricide provoca um terrorismo musical neste nono trabalho (contando com CDs, MCDs e tapes). Nada de novo, mas mais um bom nome para fãs da cena, já que, existem no Brasil, muitos fás de Death Metal do Leste Europeu, ainda mais da Polônia,que pariu o gigante Vader.
RC – 7,0
HAEMORRHAGE
Apology For Pathology
Morbid – imp.

A banda é um dos baluartes do atual Grindcore ou Grindnoise, como queiram, afinal é barulho acima de barulho! Eles abordam mais a área da patologia e vindos da Espanha, a carniceria rola solta, sangue e hemorragia para todos os lados! Sem destaques individuais, pois o disco é uma hemorragia só do começo ao fim! Mulheres, evitem de ouvir este CD quando estiverem menstruadas! Só da Espanha poderia vir uma sangria destas (ai, outro trocadilho infame...).
JCB – 8,0
MISANTHROPE
Metal Hurlant
Holy – imp.

Os mestres franceses do Death Melódico Sinfônico voltam com mais um bom disco. Ok, meio repetitivo como seus anteriores, mais ainda conseguem soarem relevantes na cena atual, com toques de Black também. As letras são sujas, retratando muito do passado de país, como religião, perversão, sadismo, fantasia, violência, decapitação, monarquia francesa, e etc. Não há destaques individuais, nem de músicos nem de músicas, um CD homogêneo que ao menos, vai encantar os já fãs da banda! RC – 8,0
TORTURE KILLER
Swarm!
Metal Blade – imp.

Banda finlandesa que conta com ninguem menos do que o Papa dos vocais guturais Death Metal, o sumo-sacerdote do estilo, Chris Barnes (Six Feet Under, ex-Cannibal Corpse). (in) Felizmente, por conta disso, o Torture Killer lembra muito o SFU, no instrumental também, visto que o restante da banda era fã deles e principalmente de Chris (que banda que tem a oportunidade de gravar um disco com o seu ídolo?). O TK poderia muito bem ser um CD meio diferente do SFU ou de qualquer outro projeto que Barnes tenha feito até hoje. Indicado para seus respectivos fãs.
RC – 7,0
GOD AMONG INSECTS
Zombienomicon
Threeman Recordings – imp.

Com uma capa horrível, o selo sueco especializado em lançar coisas do Entombed e congêneres, lança esta banda sem sentido. Death Metal? Ok, mas derivativo, sem graça, as vezes chato e sem criatividade. A idéia meio zumbi da banda é até boa, com alguns bons momentos, como Zombie Torture, Weaklings e Toth’ Tauun, mas musicalmente não funcionou. Tenta pra próxima. RC – 6,0
HECATOMBIC
Delights Of The Despicable
Melancholia – imp.

Banda francesa de Brutal Death Metal sem novidades também, apesar do nome interessante e da bela capa. Os pseudônimos ultrapassados a banda insiste em fazer, com as criativas alcunhas de Vomitory, Septic, Putrid e Uro. Se nem em pseudônimo eles não são originais, imagine na música. Apesar disso, Delights Of The Despicable é um disco legal dentro do estilo. Sorte a sua. RC – 7,0
THE ABSENCE
From Your Grave
Metal Blade – imp.

Aqui, é o inverso das dezenas de bandas do cast atual da Metal Blade. Ao contrário, em vez de fazer um som para o mercado norte-americano, o The Absence surgiu em Tampa, Flórida, e em vez de enveredar o caminho de seus conterrâneos, que são os baluartes da famosa cena de seu Estado, eles almejam o mercado europeu e fazem um som tipicamente escandinavo. E desta vez, a Metal Blade acertou, pois apesar de não ter o background para fazer Death Melódico, a banda o faz com grande conhecimento de causa! Se você não prestar atenção direito, vai pensar que eles são de Gotemburgo! Faixas como A Breath Beneath, Necropolis, Shattered e My Ruin são petardos do estilo, com seu peso melódico e melancólico! JCB – 8,0
THE BLACK DAHLIA MURDER
Miasma
Metal Blade – imp.

Barulho, assim denominamos o TBDM. Já que eles passeiam por diversas tendências do Metal: Thrash, Death, Black, Nu, Crossover, Grind, Noise, Heavy e até algo de HC. A banda, que já teve discos lançados no Brasil, até goza de algum prestígio com fãs do estilo aqui, fãs que curtem desde Arch Enemy, Napalm Death, Machine Head, Nevermore, etc. Miasma é o mais fraco da banda, mas ainda sim, vai continuar a angariar fãs pelo mundo todo. RC – 7,5
THE OCEAN
Aeolian
Metal Blade – imp.

Mais uma banda barulhenta da Metal Blade, que está primando mais para a quantidade e do que pode ser rentável do que pela qualidade. Cadê bandas de Heavy Tradicional? Cadê bandas tétricas do estilo King Diamond? Ou cadê bandas tradicionais de Death Metal? Eles mandaram um monte de excelentes bandas embora para contratar bandas novas e todas parecidas! Então segue meu protesto, pois a Metal Blade tem muito dinheiro e muita força, desperdiçando com bandas locais que dificilmente vão atingir a Europa. O The Ocean, é europeu, alemão, mas parece que quer agradar apenas o mercado americano. Infelizmente. RC – 6,0
KADENZZA
The Second Renaissance
Holy – imp.

Mais um disco desta estranha banda japonesa, aliás, quase tudo que vem de lá dentro do Metal, beira a esquisitice. Por um lado, dá um tom mais original e inovador (ao menos tentam), por outro, os resultados são pífios. Bandas como Sigh conseguem ser legais, mas o Kadenzza, que de cadencia não tem nada (esse trocadilho foi dos piores...). Em The Second Renaissance mais uma vez eles flertam com o Black e Death com coisas eletrônicas e efeitos estranhos no vocal. Também, uma banda que usa o rórulo de Grand Sympho Kamikaze Metal, você espera o que?
RC – 5,0

BLOODTHORN
Genocide
Red Stream – imp.

Os noruegueses chegam ao seu quarto álbum fazendo DeathBlack Metal com influências de Thrash Metal. O vocalista Khrel, com sua voz deixam Genocide com uma brutalidade poucas vezes vista! Faixas como Blood And Iron, Invoking The Apocalypse, The Will Arise, Sacrifical Slaughter e a morticida Monolith Of The Dead! Genocide vai provocar um verdadeiro genocídio nos seus neurônios! RC – 8,5

BESTIAL MOCKERY
Gospel Of The Insane
Red Stream – imp.

Com uma bela capa, com um grim ripper com uma serra elétrica no lugar da foice, dá para perceber que os caras não vieram aqui para brincadeira. Apesar de rotularem a banda como Thrash Death, ela está ao meu ver mais para o Death Thrash Metal, com muitas influências do estilo dos anos 80, mas um som moderno, bem produzido e mortal! Terror, horror, blasfêmias, sangue, e tudo o que for assombroso esta implícito em Gospel Of The Insane. Faixas como Hells Vociferation, The Ecstasy Of Holocaust, Black Metal Slaughter, e por aí vai. Altamente indicado para que queira adquirir um bom torcicolo! RC – 8,0

DEATHCHAIN
Deathrash Assault
Dynamic Arts – imp.

Puta disco, puta banda! Um verdadeiro assalto de Death Thrash Metal, literalmente como o título do disco. Num dos raros casos de propaganda não-enganosa! Lançado no Halloween de 2005, mas só enviado a poucas semanas para a gente, este CD foi mixado no lendário Finnvox Studios em Helsinki, na Finlândia, trazendo alta qualidade de som. Sem faixas de destaques, uma porrada atrás da outra feita por estes finlandeses! JCB – 8,0

INSIDIOUS DECREPANCY
The Inerrancy Of Profanation
Unmatched Brutality – imp.

Porrada! Porrada nos caras que não fazem nada! Esta frase nunca caiu tão bem para uma banda como esta! Technical Death Metal pútrido, sujo, ignorante e visceral! Abordando assassinatos e sacrilégios, vai fazer a festa dos marginais à sociedade! Das oito faixas, destaque para The Inerranoy Of Profanation, não por ser a melhor, mas por ser a de nome mais curto, me nego a citar uma faixa como a 2, cujo título tem 10 palavras longas, que daria quase o espaço todo desta resenha. RC – 8,0

INFECTED MALIGNITY
The Malignity Born From Despair
Unmatched Brutality – imp.

O selo norte-americano em questão é responsável por lançar bandas poderosas dentro do Underground. Gozando de estar num porte médio dentro do mesmo, o Infected Malignity vem com oito faixas mortíferas de um bom Death Metal que lembra o Suffocation, com destaques para Revival, Cruel Collection e Revenge To Capitalism. RC – 7,5

THE RED CHORD
Clients
Metal Blade – imp.

A banda de Death Metal vinda de Massachusetts faz um som que mescla o Grind, Brutal, Hardcore, Punk Rock, Noise, Crossover e etc. Indicado para adeptos destas misturas, a banda pode agradar a muitos, mas a desagradar e muitos mais outros ainda, por atirar para todos os lados e nem sempre acertar. RC – 7,0

SUHRIM
The F*** Collector
Black Box – imp.

Até que enfim uma banda boa deste abençoado selo! Além da bela embalagem em digipack, se trata de uma banda veterana até, surgida em 89. Temos um Death Metal poderoso, sem novidades, e até é muito pouco para uma banda com quase duas décadas de atividade, ao menos, fazem seu som honesto e simples e pronto! Não se metem a fazer o que não sabem. Vocês não sabem o que está por vir pela frente, nas três próximas resenhas... RC – 7,0

L.O.S.T.
Last Breath
Independente – imp.

Boa banda da Romênia fazendo um Death sem preconceitos. Um EP com cinco faixas, sendo elas Ziua ce vine (em romeno – não entendi bulhufas, mas tudo bem, ficou pitoresco), Clipa, Last Breath, Dreams In Black, No More... Como não tem nada de novo, a não ser o fato de ser uma banda de um país sem tradição no Metal (e afinal, tudo a que se refere à Romênia, chama a atenção). E como é só um EP, é isso mesmo. Vamos da uma força pros caras. RC – 7,0
l_o_s_t_romania@hotmail.com

MUCULORDS
Carpe Diem
Akom Produtctions – imp.

Banda de Grindcore tradicional: agressiva, pútrida, pesada, nojenta, rápida, purulenta, tosca, embolada, ou seja, tudo o que o público fã do estilo quer. Em vez de descrever o estilo, o CD e citar os destaques como em qualquer outro estilo, para este tipo de público, funciona mais citar a quantidade de faixas para saber se os fãs vão gostar ou não. São ao todo 27 faixas. LT – 7,5

SHAARIMOTH
Current II
Carnal Records – imp.

Banda de Death Metal blasfemo vinda da Noruega. Sim, eles são noruegueses, mas fazem Death e não Black. Apesar de nórdica, em nada eles se espelham nos vizinhos suecos, mas no Death norte-americano, como Morbid Angel, Deicide e Malevolent Creation. Destaques para Legion Of Kingu, Flood The Cosmic Gates e Current 11. As vezes eles exageram, achando que só eles entendem de demônios. Mas tudo bem. Durma com um barulho destes! RC – 7,5

SCID
Fucked Beyond Recognition
Unmatched Brutality – imp.

Este disco nada mais é do que a junção dos dois EP’s lançados pela banda até então. Apesar deste formato ser bem usado dentro da cena Grind, em vez da banda gravar faixas novas, se limitou a fazer este 2 em 1 de EP’s. Por que? São apenas onze faixas, o que é pouco se tratando de Grind, já que as faixas são curtas. Pouco para avalizar a banda. RC – 6,5

DEATHBOUND
Doomsday Comfort
Dynamic Arts – imp.

Death Metal só que mais Grind do que qualquer outra coisa! Uma banda furiosa, com fortes influências de Napalm Death, com 13 faixas não tão curtas, fugindo do lugar comum da outras bandas Grind e indo na veia das mais Tradicionais e melhores. Detalhe, quem gravou este disco foi Mieszko Talarczyk, Nasum, e foi seu último trabalho antes de falecer no Tsunami ocorrido em dezembro de 2004 (ele estava na Tailândia, mais precisamemte). RC – 7,5

SEAR
Begin The Celebrations Of Sin
Dynamic Arts – imp.

Death Black Metal satânico e anti-cristão. Até aí tudo bem, mas a banda leva isso aos extremos. Apesar de ser mais Death do que Black, não usarem pseudônimos, nem corpsepaints, a banda é séria nessa proposta, com 10 faixas avassaladoras desta banda de Helsinki, Finlândia. Aliás, as bandas da Finlândia são mais satânicas musicalmente do que as de Noruega, que são mais filosóficas. Se você curte esta proposta, o Sear (que não tem um nome muito chamativo) é um acalanto! RC – 7,5

THROUGH THE EYES OF THE DEAD
Bloodlust
Prosthetic Records – imp.

Mais um petardo Death Metal! Mais uma daquelas bandas que não se limitam apenas a fazer Death Metal pura e simplesmente, pois eles abusam do barulho, da sujeira, distorção e um peso absurdo! Influenciados por Morbid Angel, Cannibal Corpse e com um pé na Suécia com algo the At The Gates a banda faz em Bloodlust um disco brutal, absurdo e violento! RC – 8,0

INFINITED HATE
Heaven Termination
Displeased – imp.

Com o fim do Sinister, surgiu o Infinited Hate, praticamente com os mesmos membros do ultima formação do mesmo. O Power trio aqui detona, e na boa? É quase a mesma coisa que o Sinister, quase que uma continuação natural! Gravado em seu país natal, a Holanda. O Brutal Death Metal rola solto em Demoniacal Sepulture, Horned Priest, See Hell, Memento e fechando com a doentia Before Creation Of Time. Fãs de Sinister e do agora Infinited Hate, ei-lo! RC – 8,0

INTERNAL SUFFERING
Choronzonic Force Domination
Displeased – imp.

Os colombianos do Internal Suffering estão no mesmo nível de bandas como Krisiun, Mental Horror e outras gigantes da América do Sul, com o seu Extreme Death Metal. Os riffs são densos e Ramirez faz um ótimo trabalho de bateria. Destaques para Across The Tenth Aethyr, um Death Metal mais tradicional, Baphomet Invocation mais brutal, e etc. A produção foi feita por Erik Rutan (Hate Eternal, Malevolent Creation, Morbid Angel) e ficou a altura do que a banda tem a oferecer. RC – 8,0

EWIGKEIT
Conspiritus
Earache – imp.

Banda inglesa que pratica eletronic experimental Dark Metal.  James Fogarty (Mr. Fog – aliás, poderia ter um nome mais próprio do que Fog para um músico inglês?), quem executa todos os instrumentos e vocais, fundou Ewigkeit, que combina elementos de Prog Dark Metal com elementos eletrônicos.  As partes eletrônicas são chatas, mas o Ewigkeit é uma banda interessante.  Vale pela curiosidade. RC – 6,0     

AKERCOCKE
Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone
Earache – imp.

Banda inglesa de Progressive Death Black Metal.  As partes Death Metal são técnicas e brutais e a baixa afinação remete à Suffocation e Opeth.  Os riffs com influência Death e as partes Black Metal nos vocais e blastbeats. Com tudo isso, a banda acaba se perdendo, num CD que será esquecido ao longo do tempo. RC – 6,5

SUDDEN DEATH
Injection Of Hate
Millennium Agency – imp.

A banda que já até goza de um nome respeitado no Brasil, com uma razoável parcela de fãs por aqui, lança seu segundo CD (quarto trabalho, contando com as demos). A Itália não tem tanta tradição no Brutal Death Metal, mas o Sudden Death está aí para ajudar a reverter este quadro. Sem destaques individuais, indicado para os seus fãs e para os fãs do estilo já citado. RC – 8,0

PROSTITUTE DISFIGUREMENT
Embalmed Madness
Unmatched Brutality – imp.

Death Metal Brutal puro e simples. Old School Death Metal Norte-Americano, feito na Flórida como Morbid Angel, Deicide, Suffocation e Monstrosity. Destaques para a faixa-título, The Corpse Garden, a instrumental In Death’s Decay  traz um clima mais Ambient. Sem novidades, e sem delongas, vá atrás do seu! RC – 7,5

PREJUDICE
Dominion Of Chaos
Black Box – imp.

Progressive Brutal Death Metal, era só o que me faltava. Apesar de que a banda faz isso mesmo, é uma tendência que está se alastrando na Europa, mistura o mais extremos dos Metais com a virtuose e viagem do Progessivo. O resultado alterna entre o chato e o interessante, não agradando nem a grego nem a troianos! A banda é da Bélgica, país que pouco consegue emplacar na cena mundial, a exceção do Enthroned e Agathocles. Estranho, muito estranho mesmo. Só não dou menos do que 5 pois na RU a nota mínima é 5, que pena. Este critério até parece o mesmo para os quesitos de escola de samba. RC – 5,0

UNLEASH THE FURY
Alternate Tiarline
Black Box – imp.

Cyber Deathcore, essa não! Tão querendo me gozar? Deathcore já é uma coisa meio estranha, quanto mais por um cyber no meio. Esse negócio de misturar coisa eletrônica com Metal Extremo (e com qualquer coisa que tenha a ver com Rock) eu não aceito! RC – 5,0 (nota do E: tu tá chato, hein RC?)

IN-QUEST
The Comatose Quandaries
Black Box – imp.

Qualé desta gravadora? Agora é Renewed Extreme Metal? Ou seja, junta um banda de calhordas que quer tocar Metal extremo e não consegue, pois não é para qualquer um, então, enfiam algo de diferente na música e saem colocando rótulos obscenos. Só vou ler o release, como ele começa: “our festival showed: heavy, trash (escreveram sem “h” – não é so no Brasil que tem analfabeto), black, folk, gothic, death”. Depois falam que é uma banda de Death/Grind para depois no meio, dizer que “as pessoas os classificam como um encontro de Death Metal, Progressive Metal e Nu Metal”. Meu, Prog com Death já é uma hipocrisia, e juntar Death com Nu Metal? Quem eles pensam que são? Sem nota! E se colocarem nota sem minha autorização, vocês vão ver! RC

SEVERE TORTURE
Fall Of The Despised
Earache – imp.
O novo álbum do Severe Torture é o melhor do Brutal Death Metal holandês. A banda chega ao seu apogeu com Fall Of The Despised, levantando a bandeira de se país, lembrando o conterrâneo Centurian em alguns momentos! Sem destaques individuais, pois o CD é coeso e homogêneo! RC – 7,5

IF HOPEDLES
Life In Ruin
Metal Blade – imp.

Death Metal melódico puro e simples. A Metal Blade, que sempre lançou Metal macabro, e claro, Death Metal também, agora aposta em muitas bandas norte-americanas de Melodic Death Metal que, com todo respeito, por ser um estilo plenamente europeu, não tem o mesmo cacoete. Por isso esta banda de nome estranho soe tão destoada e sem nenhum punch. RC – 6,0

CULT OF LUNA
Along The Highway
Earache – imp.

Banda sueca de Death Metal. Um Death Metal técnico, quase Melódico, mas com se estilo próprio, com muito de Heavy Tradicional e alguma virtuose também, com vocais bem agressivos e muito de épico em muitas passagens, afinal, são apenas sete faixas com mais de setenta minutos de duração, ou seja, uma média de dez minutos em cada faixa. RC – 7,0

ORDEAL
Atrocities
Shiver Records – imp.
Banda de Death Metal muito boa, bem tocada, música bem executada, riffs cavernosos, que fazem qualquer um sair batendo cabeça, cozinha precisa e vocais pútridos. Mas o Ordeal soa como qualquer outra banda do estilo, não tendo originalidade alguma e não acrescentando nada ao estilo. Mas a banda é boa e se pra você tanto faz que banda você está ouvindo, quer apenas banguear, ao menos em Atrocities, você encontrará isso com certeza! RC – 7,5

DEATHCON
Monotremata
Karisma Records/Dark Essence – imp.
Death, Thrash, Black metal, tudo isso é o Deathcon. Claro, a banda está mais para o Death Metal do que qualquer outra coisa, mas estas influências dão um tempero especial e torna esta banda muito legal de se escutar, mesmo não tenda tamanha originalidade e não tendo uma musicalidade que se destaque e se diferencie das milhares de outras formações existentes. Monotremata é um disco que atira para todos os lados e acerta em quase todos eles. Este é o seu debut e a estréia é digna, de uma banda que pode render bons frutos no futuro. As letras são plenamente anti-cristã e blasfêmias e os destaques são Zerohuman, Waste Of Lie, An Eye For The I e a faixa-título. Recomendo! RC – 8,0


Voltar